11 de nov. de 2010

Eu mesma, prazer!

Estava pensando como é fácil falar sobre qualquer assunto solto, qualquer noticia focada e quase nunca falar sobre você mesma. Tipo, abrir o verbo geral sobre o que você é ou gostaria de ser, com quais pessoas gostaria de relacionar-se e quais lugares te faz mais feliz freqüentar.
Tamanha besteira? Pode ser...
Bem, não sei o que me leva a querer descrever-me agora, mas no futuro poderei mudar alguns conceitos e lembrar-me de como era minha ‘ótica’ neste instante.
Começo dizendo que sempre fui/sou na “minha”, tipo mais observadora do que “faladora”. Mais introspectiva em quase todas as áreas da vida do que se possa imaginar.
Sou tensa e instável, porém autopiedosa e emocional. Emocional demais, eu acho.
Tenho meus momentos de piedade, me considero uma pessoa confiável pelo fato de não ser irresponsável e leviana. (Papai e Mamãe me ensinaram a andar dentro dos padrões da educação e bons costumes).
Sou generosa, não faço questão das coisas. Também tenho meu lado cortês, pois a educação é base para os relacionamentos e sobrevivência social.
Por ser tímida e quieta e muito discreta, muitas vezes passo a imagem de insensível e arrogante. Os comentários das pessoas sobre mim quase sempre se relacionam à frase anterior.
Dentre esses adjetivos busco sinônimos para “melhorar a imagem”.
Imaginativa ao extremo, acabo sendo original ao meu estilo. Nada de copiar alguém ou o que está na moda me interessa, gosto de ser diferente. Sou liberal em muitos sentidos gostando muito de variedades, nada do mesmo é legal para mim.
Atrasada, acomodada, bagunceira e preguiçosa! Sim, não vejo mal algum em assumir o lado dos “defeitos” básicos que quase todo ser humano tem. Tem gente que adora dormir e tem vergonha de assumir isso para não passar uma imagem de preguiçosa. Pois bem, não me importo muito, eu adoro dormir também.
Sou família, muuuiiitoo, família e não há nada no mundo que fique à frente disso.
Uma coisa que luto e gostaria que muitas pessoas respeitassem, é minha individualidade, “o meu direito começando onde acaba o seu”, essas coisas... Odeio gente intrometida, insistente, pegajosa! Nossa... Como odeio! Não faço isso com ninguém, já dando sinal de que não façam comigo.
Amizade para mim, basta ser intensa. (como o sol que não precisa aparecer todos os dias para saber que existe) – Tirei essa frase do facebook de um amigo... hehehe
Para mim, uma amizade legal, basta ser racional, coerente, inteirada nos assuntos em comum com os meus e discreta... Ah, e não ser pegajosa... rsrsrs
O mundo dá voltas e amanhã possa ser que esteja pensando diferente, quem sabe mais amigável e menos prepotente.
Não faço questão alguma de aparecer ou parecer legal, mas é assim que eu sou e é muito bom enxergar essa fluidez do meu lado crítico emocional.

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