19 de nov. de 2010

“Bloggear” faz bem. Sim senhor, em tempos quentes que fritam nossos miolos, desabafar sobre um dia comum numa tarde e horário de almoço comum, faz muito bem sim.
Bem, estou eu aqui sozinha a pensar no tempo e nas mil e uma coisas que tenho que fazer hoje. (e olha que já é metade do dia e eu só fiz uns pequenos favores pessoais e trabalhei um monte na parte da manhã.) Sinto que o clima de Natal está deixando as pessoas meio lentas, como que querem cair naquela velha e simbólica máscara de fim de ano, onde todos os corações ficam moles e as pessoas emanam uma onda de amor umas com as outras. Total clima de sentimento misturando um pouco de hipocrisia.
Lentas por quê? Por que não sei por que cargas d´água quando o fim de ano se aproxima, quase tudo pára. As pessoas tendem a empurrar com a barriga tudo para o ano que vem. O fluxo de trabalho diminui o fluxo de atendimento nos estabelecimentos também. Há pouco passei quase 20 min. A espera do meu “almoço” de hoje. (Um hambúrguer horroroso na barraquinha aqui da frente do trampo)
Estou com medo de que o mesmo me faça mal. Não sei se pela minha “energia negativa” na hora de comprá-lo ou se pelas condições que foi feito. Não importa!
Só sei que a sexta para mim não é moleza, não. Aqui é o dia mais corrido e concorrido de todos, trabalhamos mais para concluir a semana e por isso chego a gostar mais, o dia passa que nem percebo.
Ando meio pensativa sobre o fim de ano e as festas, tal tal tal... Comprar ou não uma árvore de Natal nova, pintar a casa, comprar um presente fodástico para meu filho. Essas coisitas é que me fazem comemorar a festa, não aquele espírito que não é de coração. Precisaríamos de mais que ano inteiro para por em prática todo esse sentimento emanado no mês de Dezembro. ‘Mas isso é outros quinhentos. ’

16 de nov. de 2010


Os dias são soberanos entre nós. A vida é um laço de emoções e surpresas enfeitadas com o sabor mais agridoce existente. Isso por que as surpresas não apenas são boas, existem as surpresas desagradáveis também.
Por que entregar-se ao desânimo e complicações, se há soluções para exatamente quase tudo nessa vida?
Nós humanos, incapazes de sermos amáveis e compreensíveis na medida certa, só nos apegamos ao conflito e muitas das vezes esquecemos as bênçãos alcançadas.( Parece mais fácil queixar-se do que agraciar-se das situações.)
O pior é ter consciência e não fazê-lo. É nadar na maré do desespero e não olhar as conquistas realizadas. Não custa nada colaborar com Deus. Não custa nada tentar ser melhor um pouco. Não custa nada ter uma ótica legal das coisas.
Esforço-me um pouco a cada dia, pois eu já sei que o “Aqui se faz aqui se paga” funciona mesmo. Já tive minha lição, espero aprender mais como lidar com determinados erros, já que continuo errando continuamente por aí...
Uma boa dádiva nessa história toda é POSSUIR a consciência de que se erra, é saber no fundo no fundo quando se está errado, mesmo que não se admita, o “bichinho” da consciência fica ali te martelando o juízo para provar que existe justiça para tudo.

11 de nov. de 2010

Eu mesma, prazer!

Estava pensando como é fácil falar sobre qualquer assunto solto, qualquer noticia focada e quase nunca falar sobre você mesma. Tipo, abrir o verbo geral sobre o que você é ou gostaria de ser, com quais pessoas gostaria de relacionar-se e quais lugares te faz mais feliz freqüentar.
Tamanha besteira? Pode ser...
Bem, não sei o que me leva a querer descrever-me agora, mas no futuro poderei mudar alguns conceitos e lembrar-me de como era minha ‘ótica’ neste instante.
Começo dizendo que sempre fui/sou na “minha”, tipo mais observadora do que “faladora”. Mais introspectiva em quase todas as áreas da vida do que se possa imaginar.
Sou tensa e instável, porém autopiedosa e emocional. Emocional demais, eu acho.
Tenho meus momentos de piedade, me considero uma pessoa confiável pelo fato de não ser irresponsável e leviana. (Papai e Mamãe me ensinaram a andar dentro dos padrões da educação e bons costumes).
Sou generosa, não faço questão das coisas. Também tenho meu lado cortês, pois a educação é base para os relacionamentos e sobrevivência social.
Por ser tímida e quieta e muito discreta, muitas vezes passo a imagem de insensível e arrogante. Os comentários das pessoas sobre mim quase sempre se relacionam à frase anterior.
Dentre esses adjetivos busco sinônimos para “melhorar a imagem”.
Imaginativa ao extremo, acabo sendo original ao meu estilo. Nada de copiar alguém ou o que está na moda me interessa, gosto de ser diferente. Sou liberal em muitos sentidos gostando muito de variedades, nada do mesmo é legal para mim.
Atrasada, acomodada, bagunceira e preguiçosa! Sim, não vejo mal algum em assumir o lado dos “defeitos” básicos que quase todo ser humano tem. Tem gente que adora dormir e tem vergonha de assumir isso para não passar uma imagem de preguiçosa. Pois bem, não me importo muito, eu adoro dormir também.
Sou família, muuuiiitoo, família e não há nada no mundo que fique à frente disso.
Uma coisa que luto e gostaria que muitas pessoas respeitassem, é minha individualidade, “o meu direito começando onde acaba o seu”, essas coisas... Odeio gente intrometida, insistente, pegajosa! Nossa... Como odeio! Não faço isso com ninguém, já dando sinal de que não façam comigo.
Amizade para mim, basta ser intensa. (como o sol que não precisa aparecer todos os dias para saber que existe) – Tirei essa frase do facebook de um amigo... hehehe
Para mim, uma amizade legal, basta ser racional, coerente, inteirada nos assuntos em comum com os meus e discreta... Ah, e não ser pegajosa... rsrsrs
O mundo dá voltas e amanhã possa ser que esteja pensando diferente, quem sabe mais amigável e menos prepotente.
Não faço questão alguma de aparecer ou parecer legal, mas é assim que eu sou e é muito bom enxergar essa fluidez do meu lado crítico emocional.