1 de dez. de 2010


Antes de fechar-se para o mundo, permita-se fazer alguns deslizes. Se é que podem se chamar deslizes, não saber que direção tomar.
A impulsividade às vezes degola o único vestígio de razão do ser humano. E isso é fatal.
Fatal do ponto de vista social, do ponto de vista da “razão”. Gostaria mesmo era de ser “anti-sentimental”, não guardar tantos sentimentos dentro de uma cabeça que não age pela razão quase nunca na vida. Emoção demais às vezes (muitas das vezes) a-tra-pa-lha!
O som do certo e errado circula em meio ao duvidoso. Quem dentre nós é digno de razões?!?
Eu realmente não sei, não sei e não quero saber. Viver em conjunto com as regras é extremamente difícil.
Muitas vezes acho que não vou conseguir continuar essa batalha sozinha… Que preciso de uma ‘bengala’ para encostar minhas razões. Uma bengala, como sugere Clarice Lispector em ‘A Paixão Segundo GH’. Uma terceira perna...
É o mundinho escroto batendo à beira de sua porta e você não quer abrir. Não quer saber, nem ao menos imaginar que tudo de (a)normal está bem ali, perto de você, do outro lado da parede inimaginável.
Seres humanos comuns, de carne e osso, NUNCA podem ser Super-Heróis. Por mais que tenham cacife para tal, nada no mundo os faz perfeitos e corretos como deveriam ser.

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